10 de set. de 2014

Resenha: Marina

               
"Todos temos um segredo trancado a sete chaves no sótão da alma. Este é o meu."

Óscar Drai é um jovem garoto de 15 anos que vive em um orfanato em Barcelona, após se "rejeitado" pela família. Todo fim de aula Óscar caminhava pelas ruas fantasmagóricas de Barcelona com enormes muros cobertos de hera que vendavam a entrada em jardins selvagens quais se erguiam residências monumentais, palácios invadido pelo mato e pelo abandono, até que um dia algo chama sua atenção, um gato imóvel diante das grades do portão de uma mansão e ele não sabia que esse pequeno gato levaria para uma grande jornada de aventuras e mistérios e uma pitadinha de romance.

Na mansão morava Marina e seu pai Germán, que não se exibia muito em publico por alguns motivos, Germán ainda tenta se recuperar da perda de sua esposa, ele era um ótimo pintor mas agora só fica sentado esperando a sua morte chegar.

Em uma das aventuras Marina leva Óscar para um cemitério, o cemitério de Sarriá que é um dos lugares mais escondidos de Barcelona, onde avistaram um Dama de Negro que sempre no ultimo domingo do mês ia depositar uma rosa vermelha em cima de uma mármore onde não havia nada escrito, a não ser um símbolo de uma borboleta negra. Eles não sabiam que estavam preste a viver uma aventura perigosa.

Com um ritmo envolvente, o livro Marina de Zafón é um thriller de suspense, terror, aventura e romance com um desenvolvimento incrível que não deixa você fechar o livro até descobrir o verdadeiro mistério e o fim da estória. O livro é narrado em primeira pessoa pelo Óscar, uma ótima narrativa e o jeito que Zafón usa as palavras é muito gostoso de ler, e com seus personagens bem construídos e plausíveis fica melhor ainda.

Marina foi meu primeiro livro do Zafón, e eu fiquei completamente encantado com o livro, e se você quiser começar a gostar der Zafón leia Marina.
O livro tem 182 páginas, publicado pela Editora Suma de Letras.

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