15 de out. de 2014

Resenha: Dragões de Éter - Caçadores de Bruxas.



Dragões de Éter, Livro 1
Título: Caçadores de Bruxas
Autor: Raphael Draccon
Editora: Leya
Páginas: 438
Ano: 2010 (originalmente publicado em 2007 pela Planeta)
Gênero: Fantasia


Sinopse: "Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas. Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer... Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real. E mudará o mundo."

No primeiro livro conhecemos Nova Ether, um lugar magico onde nada é material mas sim etérea. Sim, mas o que é etérea? Etérea é algo celestial, elevado e isso é muito bem tratado na série, onde quem bota as coisas para funcionar são os semideuses. Em Nova Ether existe um reino chamado Arzallum e como capital Andreanne que é comandado por Primo Branford, o Rei que antes foi da peble até comandar a caçada às bruxas, a maioria dos acontecimentos envolve a cidade de Andreanne por conter algo misterioso que fez o filho do pirata mais temido dos sete marés invadir a cidade.

Com uma narração simples Raphael Draccon faz o entendimento da historia ser algo fácil e rápido de ser lido, o que me chamou muita atenção foi o estilo de contar a historia em atós e a interação do narrador com você, era como um bardo contando uma historia, e quem diria que isso daria certo, em? uma releitura de vários contos de fadas em um único mundo, e o mais legal de tudo isso é que faz você pensar"caraca, nunca pensei que a chapeuzinho vermelho fosse uma...", como fã de literatura fantástica o Draccon me surpreendeu bastante.

Bem, claro que tudo tem seus poréns, por ter uma narrativa muito fácil a historia chega a ser meio previsível, mas não deixa de ser uma delicia de leitura, com o decorre dos livros a leitura vai amadurecendo um pouco, e isso é ótimo. O desfecho da historia foi algo surpreendente, algo que me deixou muito ansioso pelo próximo livro, posso falar que foi um dos melhores finais de livros que eu já li em toda minha vida, e como eu tinha comprado o box respirei fundo, tomei um cafezinho e fui devorar o próximo livro, não aguentaria ficar na expectativa por mais tempo.

E claro que eu tenho uma personagem favorita, a Ariane Narin, ela é a famosa Chapeuzinho Vermelho, e Draccon explica exatamente o porque desse apelido e quem realmente foi ela, misteriosa, diva e destruidora, Ariane faz da historia algo que deixa você a implorar por capítulos que a envolva.

Conheci a série em um canal de resenha no youtube, logo quando li o titulo do livro eu pensei que era algo que envolvesse dragões, guerras, bruxas, morte, sangue, mas não, é algo tão harmônico e nostálgico que me fez querer ler os outros dois livros, elogio Raphael Draccon pela historia e o trabalho da editora Leya por ter feito uma edição linda.


2 comentários:

  1. Oi, tudo bom?
    Amoooo livro grande <3 <3 <3 rsrs, sua resenha ficou ótima, é uma saga, certo? Adoro também! Heuheu, seu blog é lindo!
    Beijos (;

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    1. Sim, é uma saga, haha. Obrigado, fico grato por você ter gostado do blog e da resenha <3

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